Os maiores no Reino- 25º domingo ano “B”

Os maiores no Reino- 25º domingo ano “B”

Os maiores no Reino- 25º domingo ano “B”
Jesus continua ensinando os seus discípulos a respeito de sua missão. Mais de uma vez Ele diz que vai a Jerusalém, que vai sofrer a cruz, mas vai ressuscitar. Enquanto isso, os discípulos parecem mais interessados em ocupar o lugar do Mestre, quem vai ser o “chefe” e não dão atenção à Palavra de Jesus.
Ao chegar em casa, o Mestre, antes de pôr os pés para cima, pergunta sobre a animada conversa dos meninos pelo caminho:- “sobre o que discutíeis durante a viagem”?! Silêncio total!! Ficaram calados porque falavam da ambição em ocupar o primeiro lugar. Não falavam de servir, mas de aparecer, ser importante, mandar… E pensar que ainda hoje não são poucos os que só pensam nisso, em riqueza, poder, mandar, prestígio, vantagens, fama…
Para Jesus, o mais interessante é um coração desprovido de orgulho, um coração desejoso de servir seus irmãos, que não se importa em aparecer nem se preocupa com destaque. O último lugar, o fim da fila está sempre disponível, mas esse ninguém quer. Ser último, tomar o último lugar é exercitar a humildade! Quem deseja ser humilde, tornar-se pequeno, necessita despojar-se do orgulho, tornar-se servidor, empregado dos irmãos e irmãs.
São Tiago nos fala da origem da muita violência, das rixas, intrigas e obras más que a inveja causa. No coração onde falta o amor, falta também sabedoria e não se encontra a humildade, as virtudes dos pequeninos…
Orgulhosos pensam em ser e aparecer mais que os outros, enquanto o caminho de glorificação trilhado por Jesus e que os seus devem seguir, passa pela humilhação da cruz.
A grandeza no Reino de Deus é dos pequenos, dos simples, daqueles que, semelhantes às crianças, não tem dupla intenção nem maldade no coração, não falam da gente pelas costas, mas sabem tomar o último lugar, servir e acolher seus irmãos.  Se alguém quer ser grande, seja aquele que serve.
“Busquemos o último lugar. Esse estará a nossa espera”! (Sta. Teresa de Lisieux)
Mons. João Paulo Ferreira Ielo

Comentários